Em agosto de 2015
Atenção: esse texto não é uma verdade absoluta, mas também não pode ser considerado uma mentira deslavada. O manual de instruções de qualquer texto indica que qualquer leitura deve ser feita com o mínimo de "desconfiômetro" e um toque de coerência e pés no chão. Há quem irá concordar e também os que discordarão. Mas existe uma "Teoria de Conspiração" relacionada ao MasterChef e a segunda temporada está aí para comprovar: tem sido uma sucessão de injustiças.
Depois de Izabel perder para Iranete, das vitórias sem razão de Aritana, do "mimimi" incontrolável de Cristiano e das oscilações de temperamento de Fernando, o programa quase foi sucumbido pelo show e passou a esquecer um pouco do reality. Ou você acha que as broncas dos chefs-jurados não estão teatrais demais?
E supostamente, pelo que se vê nas entrelinhas, a produção não só interfere, como quebra regras para a preservação de personagens que rendem bons roteiros. Aritana só saiu quando não havia mais nenhuma história para contar (e foi eliminada justamente quando se saiu melhor que o oponente, o que foi raro em tantos episódios, pasmem!).
Na vida real, cabe ressaltar, Izabel, talentosíssima, jamais perderia para Iranete (porque esta fazia o trivial, não por ser empregada doméstica, que fique bem claro nesses tempos politicamente corretos até demais). Fernand, por sua vez, não duraria muito tempo em um restaurante com o temperamento explosivo que vem mostrando diante das câmeras - imagine o que aconteceria se elas estivessem desligadas?
Sabrina foi preservada até que a história de superação no estilo entrou "uma menina e saiu uma mulher" fosse contada até a exaustão... Izabel voltando majestosa após a injustiça sofrida na prova em que foi eliminada... Enfim, eu escrevi isso para dizer que colocarem todos os participantes, das equipe azul (vencedora) e vermelha (derrotada porque não apresentou um prato) para a prova de eliminação foi pura estratégia para preservar alguns competidores.
Paola Carosella nitidamente ajudou Raul a fazer a linguiça, talvez orienta por algo do tipo: "esse personagem está rendendo, preserve por mais tempo", o que determina que é balela a separação por equipes: ao que tudo indica, e isso é uma suposição, há os "escolhidos" para serem eliminados. Lucas, que enfrentou o mesmo problema com a guarnição, que "estourou", não teve uma ajuda sequer.
Pode até ser que os participantes acreditem que exista uma isenção. Mas eu não duvido que os chefs-jurados tenham chegado às gravações (que já estão finalizadas) com uma ideia na cabeça e terem recebido orientações de nomes "autorizados" a serem eliminados. A partir dessa espécie de "liberação", a sorte está lançada: o mínimo defeitinho de um dos participantes que fazem parte da "lista negra" imaginária deve ser potencializado à níveis estratosféricos.
A menos que você não como rã, será, mesmo, que iria preferir o prato sem sal da Sabrina no antepenúltimo episódio, ou uma galinha de angola horrorosa, seca e queimada apresentada pelo Lucas?
Da equipe vermelha, que perdeu a prova, estavam Izabel (a mocinha do programa, que ficou um marasmo sem as tiradas espirituosas dela), Raul (o cara divertido que rende material para a edição) e Fernando (o vilão desta temporada, que cumpre com maestria o papel de fazer os telespectadores não gostarem dele e é um perfil tão necessário a este tipo de programa)...
Da equipe azul, estavam Jiang (a queridinha das redes sociais), Cristiano (o baiano marrento que pode render mais alguns barracos durante a sua permanência de altos e baixos), e Lucas (o estudante atrapalhado. Esperem... o Raul também é. E, convenhamos, Lucas não renderia mais roteiro além de repetir as patacoadas de deixar tudo para cima da hora e deixar a torcida dele com o coração na mão)... Diante desses perfis, você tem dúvida de quem seria o eliminado?!?
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